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«a Galiza nom fica
no Minho»

O Zeca Afonso teceu umha forte relaçom com a Galiza. Nom só nos seus concertos no nosso país e nas inúmeras amizades que cultivou, como também na comprensom do facto popular e nacional da Galiza. Foi ele quem disse para os seus compatriotas «a Galiza nom fica no Minho!»

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José Afonso sentíase identificado con Galiza e mantiña un interese polo noso idioma e a nosa cultura, aspectos que teimou en defender publicamente. E, asemade, declaraba a necesidade dun intercambio cultural, permanente, entre a Galiza e Portugal.
Xico de Carinho, Músico, directivo da Associação José Afonso em Portugal, organizador e participante musical de várias giras do Zeca pela Galiza.
O Zeca Afonso fai bater no peito o ritmo da liberdade.
Manolo Bacalhau, Músico
José Afonso, o Zeca de óculos grandes e ar distraído, soube deixar-nos um legado: é possível acreditar que as palavras e a música podem ser arte a nunca esquecer. Mas deixou-nos outro legado: o seu exemplo de cidadania prova-nos, ainda hoje, que é possível sonhar com um novo mundo… sem “muros nem ameias”! Por tudo isso o Zeca continuará a andar sempre por aqui!
Paulo Esperança, Vice-Presidente da Direcção da Associação José Afonso
José Afonso fez com que várias gerações de portugueses se identificassem e decoram-se as suas canções e, por sua vez, as integrassem naquela que é a tradição cultural portuguesa. Mas, Zeca, conseguiu mais do que isso. Conseguiu, com a Galiza, completar o último vértice do seu triângulo mágico África – Portugal, influenciando músicos, poetas e escritores que, até hoje, nele se inspiram.
Carla Sofia Amado, Responsável do Camões - Centro Cultural Português em Vigo

Algúns bares poñen o Grândola cando queren pechar pero raras veces o conseguen: o Grândola non é unha canción de pechar senón de abrir.

Maria do Cebreiro, Poeta, ensaísta e professora de Teoria da Literatura na USC
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